Em entrevista para o Domingo Espetacular, da TV Record, a cantora de Forró, Solange Almeida falou um pouco do vício por cigarro eletrônico e das dificuldades que teve quando usava.
Solange disse ainda, que não conseguia deglutir, nem dormir, por causa do uso e depois em decorrência da falta dele. Ela tinha fortes crises de ansiedade, pânico e depressão por estar em abstinência do cigarro e, não queria externa este problema, descreveu a situação como vergonhosa.
“Qualquer motivo era motivação de ter uma crise de ansiedade, de correr para o hospital, por que não queria que ninguém soubesse daquele momento frágil que estava vivendo”, disse ela, frisando que lamenta ter se deixado iludir pela atratividade do vape.
Com histórico de ex-fumante, ela teve o primeiro contato com o cigarro eletrônico, em 2020, por conta de uma brincadeira entre amigos e a partir daí não parou mais. Lamenta ter se deixado levar pela beleza, odor e sabor do aparelho.
A cantora terminou falando que está fazendo fisioterapia para melhorar a voz.
Cigarro Comum – Composto por monóxido de carbono, alcatrão e nicotina. Funciona por combustão, o fogo queima a substância por meio do processo físico.
Cigarro eletrônico – Composto por álcool, água, glicerina, nicotina e aromas artificiais. Funciona por vaporização, que usam baterias para aquecer o líquido. Alguns não possuem nicotina mais contém todo o resto.
As substâncias presentes na fumaça são jogadas na corrente sanguínea.
A nicotina, que é encontrada em todos os derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, entre outros) é a droga que causa dependência. Essa substância é psicoativa, isto é, produz a sensação de prazer, o que pode induzir ao abuso e à dependência.
No Brasil, em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação, comercialização e propaganda dos dispositivos eletrônicos para fumar. Mas o produto é comercializado normalmente no país.
Estimativas apontam que 2 milhões de brasileiros possuem um cigarro eletrônico.