Entendo eu, que fui aluno dirigido pelas espetaculares Josélia Argolo, Clélia Duarte, Antônia Anunciação, pelo grande Ubaldésio Novais, coordenado ainda pela querida Iaci Pereira, que o papel dos dirigentes escolares é o de sempre incentivar os alunos. Utilizar todos os mecanismos para que estes sejam os melhores no quesito avanço.
Entendo eu, repito. O que na prática nos dias atuais não ocorre nas dependências do Colégio Estadual Gentil Paraíso Martins. Ontem, tomei com um misto de sentimentos de surpresa, estranhamento e irritação a informação de que a diretora da unidade, a senhora Mara Adriane Lima, entrou em estado de fúria e discordância após os alunos que procuravam o setor de cadastro no programa Universidade Para Todos, para se matricularem na busca do aprendizado pelo Exame Nacional do Ensino Médio na unidade, pedirem para serem feitas cópias dos documentos para suas matrículas.
O pior, o constrangimento ocorria na frente de quem buscava a vaga e a reclamação era ofertada aos colaboradores do processo sem nenhum filtro por parte da “desgestora”. Uma das alunas que fez contato comigo, chegou a dizer que desistiria depois do que ela chamou “dessa”, se referindo a mesquinhez da senhora que gere o posto de ensino.
Quero, nesta coluna de opinião, dizer a Sra. Mara que estou disponível a fazer o pagamento do prejuízo que os alunos causaram ao ‘caixa’ da mesma, já que ela parece não entender que verba pública é para ser gasta com o povo, inclusive quando se trata de aluno buscando vias de futuro melhor. Além disso caso se faça necessário, enquanto ex-estudante da rede pública, estou disponível a colocar uma máquina de xerox com mão de obra pagas com meus recursos para incentivarem o cadastro dos alunos.
Ainda aproveito este espaço para dizer a mandante dos metros quadrados de ensino mais desorganizado desta cidade, que procure cuidar e bloquear o que de fato interessa, como alunos utilizando cigarros eletrônicos na escola, cenas de sexualização nos arredores da quadra, uso de cigarros no banheiro, além de não omitir a sociedade e as autoridades policiais quando ocorrerem desaparecimentos de itens na unidade. Por hora é somente isso que preciso solicitar a ‘desgestora’ que acha que uma folha de papel é prejuízo, enquanto outros se perdem pela ingerência da mesma, que poderia aprender com a excelente vice-diretora que possui e a magnânima coordenadora que a escola tem.
No mais, meu lamento e o aguardo da conta que possamos depositar o prejuízo causado a ‘dona da escola’.