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PMs que amarraram mão e pé de homem suspeito de furtar mercado foram afastados

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O caso

De acordo com o boletim de ocorrência, o funcionário do mercado contou que três pessoas entraram no comércio na Zona Sul por volta das 23h30 de domingo e levaram produtos. O rapaz indicou as roupas dos suspeitos e para onde eles teriam corrido.

Na Rua Morgado de Mateus, os PMs encontraram o homem de 32 anos com duas caixas de chocolate. De maneira informal, ele teria confessado o furto. O rapaz não teria obedecido a ordem dos policiais para que se sentasse e, segundo o registro, foi “necessário o uso da força para algemá-lo”. Conforme o registro, um dos homens estava alcoolizado e apresentava confusão mental.

Foi pedido apoio para outra viatura e, ao todo, quatro PMs usaram uma corda para amarrá-lo pelas mãos e pelos pés.

Em determinado momento, ainda segundo o BO, ele disse que “se levantaria e correria” e falou, supostamente, que “pegaria a arma dos policiais e daria vários tiros” neles, como aconteceu na Zona Leste.

Ele foi levado à UPA Vila Mariana para atendimento, mas a polícia não explicou por que foram todos levados para a unidade. Uma testemunha chegou a questionar o motivo de o suspeito estar amarrado e foi levada à delegacia. Um dos policiais estava com os joelhos ralados.

Outros dois policiais contaram na delegacia que receberam imagens do furto por um grupo e fizeram patrulhamento. Eles identificaram dois suspeitos, de 38 e 15 anos de idade. A dupla estaria usando roupas parecidas com as que apareciam nas imagens.

Um dos rapazes, segundo os PMs, confessou que pegou dois cafés e os revendeu numa comunidade. O outro estava embriagado. Eles também foram levados à UPA Vila Mariana.

O homem que foi amarrado foi detido por furto, crime de resistência, ameaça e corrupção de menores. O outro maior de idade foi autuado por furto e corrupção de menores.

O adolescente foi apreendido por furto e resistência. Foi verificado que ele tinha passagem por furto e em “situação de completa vulnerabilidade social”, conforme o boletim de ocorrência.

Fonte: G1

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