Doença viral é transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim
Subiu para 307 o número de casos confirmados da Febre do Oropouche na Bahia. O levantamento foi feito a partir de dados divulgados nesta sexta-feira (3), pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A doença foi mapeada em 27 cidades da Bahia.
O primeiro caso da doença em Salvador foi confirmado no dia 10 de abril.
Confira cidades com casos confirmados da doença
- Feira de Santana (1)
- Ibirapitanga (4)
- Camacan (1)
- Itabuna (1)
- Camamu (3)
- Gandu (46)
- Igrapiúna (25)
- Ituberá (8)
- Piraí do Norte (3)
- Taperoá (32)
- Valença (13)
- Wenceslau Guimarães (3)
- Nilo Peçanha (1)
- Cairu (1)
- Salvador (9)
- Camaçari (1)
- Amargosa (27)
- Laje (27)
- Jiquiriçá (2)
- São Miguel das Matas (2)
- Mutuípe (22)
- Jaguaripe (6)
- Presidente Tancredo Neves (10)
- Santo Antônio de Jesus (10)
- Teolândia (46)
- Muniz Ferreira (2)
- Maragogipe (1)
A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.
Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o tratamento focado no alívio dos sintomas.
Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença. Técnicos da Vigilância Epidemiológica estão fazendo a captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados. O objetivo é compreender melhor o cenário da doença na Bahia.
Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado.
“Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma.
Ainda de acordo com Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma.
Ela ainda destaca que ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, é feito o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.
FONTE: g1 BA