Conforme apuração, ao ser questionada pelos policiais que atenderam a ocorrência, a mãe da menina revelou que ela e Bruno estavam separados, mas ele não aceitava o fim do relacionamento
O término de um relacionamento é o principal ponto de investigação das autoridades policiais para tentar chegar ao motivo para o soldado da Polícia Militar Bruno de Oliveira Mota, de 40 anos, ter assassinado a filha Brenda Santos Oliveira Mota, de 9 anos, na tarde desta segunda-feira, 13, em Serrinha.
O PM, que estava na corporação há cerca de 15 anos e era lotado na Companhia Independente de Polícia de Guarda de Feira de Santana, teria atirado na filha e depois disparado contra a própria cabeça. O crime foi praticado na garagem da casa da vítima, na Quadra 4, Bloco 2, no Conjunto Habitacional Serrinha, no bairro Cidade Nova.
Conforme apuração, ao ser questionada pelos policiais que atenderam a ocorrência, a mãe da menina revelou que ela e Bruno estavam separados, mas ele não aceitava o fim do relacionamento. Apesar da situação, a mulher contou que o PM tinha o hábito de levar a filha todos os dias na escola.
Nesta segunda, antes de pegar a garota, Bruno entrou na residência da ex-companheira e tentou uma reconciliação, porém ela não quis devido a conflitos na relação. Assim que terminou a conversa, a mulher conta que se despediu da filha e fechou a porta da casa. Em seguida, ela escutou os disparos e, ao sair para verificar, se deparou com os corpos do ex-companheiro e da filha.
Por volta das 12h40 os policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM) receberam a informação de que um homem e uma criança haviam sido atingidos por disparos de arma de fogo e constataram o fato no local. Ainda de acordo com o apurado pelo PCS, a arma utilizada pelo policial foi uma pistola modelo PT 100 calibre .40, que foi apreendida.
O PM teria iniciado tratamento psicológico nesta segunda-feira, mas ainda não se sabe por quais problemas o policial passava.
FONTE: Calila Notícias