Na complexa arena política de Valença, Bahia, o destino das próximas eleições municipais parece repousar nos ombros dos pré-candidatos a vice. Longe de serem meros coadjuvantes, esses selecionados estão destinados a moldar o sucesso ou a rejeição das chapas que representarão os diferentes projetos para a cidade.

À medida que os pré-candidatos se preparam para anunciar suas escolhas de vice, surge uma nova dinâmica no jogo político local. Não se trata apenas de uma questão de complementaridade de nomes, mas sim de encontrar parceiros capazes de mitigar as crescentes ondas de rejeição e abstenção que começam a se formar, em parte devido às alianças controversas estabelecidas.

Cláudio Queiroz, Hilton Couceiros, Jairo Baptista, Jucelia Nascimento, Marcos Medrado, Paulo do Ferro Velho e Valdemar da Conect enfrentam agora o desafio crucial de selecionar os vice candidatos que não apenas complementem suas próprias habilidades e visões, mas que também possuam a capacidade de conquistar a confiança e o apoio de uma população cada vez mais cética.

No entanto, entre os nomes mencionados, há uma ausência notável: Duda. Que parece ter sua mira já direcionada para ser vice de Medrado, e está correndo atrás de uma vaga como quem tenta alcançar um trem que já partiu da estação. Sua estratégia e motivação podem vir a ser decisivas, mas será que ele conseguirá recuperar o tempo perdido?

Em um cenário onde as alianças políticas se tornam mais voláteis e as preferências do eleitorado mais imprevisíveis, os vices emergem como peças-chave na determinação do placar total. Sua seleção cuidadosa pode ser não apenas o diferencial entre a vitória e a derrota, mas também a chave para restaurar a confiança dos valencianos na política local.

Quem diria que o cenário fosse capaz de se direcionar a estes espaços.