Navegando pelas redes sociais nesta tarde, deparei com uma notícia que, por um segundo me fez pensar estar vivendo um deja-vú. O Marcelo Borges, que desempenhava papel de secretário municipal do Meio Ambiente na prefeitura de Valença, apresentou hoje à Jairo Baptista – o prefeito, sua carta de exoneração.
Ao ler a publicação que anunciava o evento, as memórias me levaram a alguns anos atrás, quando Marcelo refez seus passos, porém em outra gestão.
Num passado não tão distante, Valença encarava outras realidades políticas, e Borges, conhecido por promover a sustentabilidade das mais diversas áreas do meio ambiente regional, argumentava sobre dificuldades em desempenhar ações em sua secretaria. Na sexta-feira do ano de 2019, veio a conhecimento dos munícipes, que o prefeito da época havia assinado sua carta de exoneração.
Em meio a tantos burburinhos, a imprensa valenciana divulgava o ocorrido, e me bastou ‘dar um Google’ para refrescar a memória das suposições que corriam à solta naqueles dias. A principal delas, seria uma provável pré-candidatura de Marcelo à prefeito de Valença nas eleições de 2020, pela Rede Sustentabilidade, teoria que não se tornou realidade.
O que mais chama atenção entre os dois ocorridos, é o timing em que as decisões de Borges foram tomadas. Ambas as exonerações foram solicitadas num período próximo as eleições da cidade. Atualmente, teria o ex-secretário interesse comum àquele que o incentivou a deixar seu cargo da antiga gestão?
Aparentemente, a antiga teoria da população está voltando com força, e os questionamentos não apontam ter fim, já que Marcelo ainda não divulgou pronunciamento acerca de sua mais nova decisão.
Como no passado, aos valencianos restaram apenas suposições e analisar o “ambientalista”.