O coordenador do “NoValença”, leia-se Nova Valença, Eduardo Monteiro – o Duda, que figurou como candidato a prefeito de Valença em 2020, ao que parece, sem ninho político representativo, desta vez voltou ao epicentro dos diálogos em Valença, mas inverso do que poderia ser para ele cálculos positivos, entrou em cena uma implosão de imagem.

O motivo? Sua presença na convenção municipal do Partido dos Trabalhadores de Valença, que lançou o nome de Martiniano Costa (PT), como pré-candidato a prefeito da cidade polo do Baixo Sul, seguido das imagens, erguendo os braços de figuras conhecidas na política.

O problema? Duda até poderia fazer o que quisesse, ir para onde optar, caminhar com quem quiser, ser candidato ou vice de quem quer que seja, porém, tornou-se escravo de suas palavras ao dizer que seria o ‘novo’, que jamais faria nenhuma adequação ou coligação com políticos conhecidos. “Para frente que se anda, não irei sequer olhar para trás, quem dirás me conectar”, prometeu Duda. Promessa feita, poucas agregações Duda teve, e, quando estava no trajeto para pongar na onda do ‘novo’, afinal, ele seria a única opção diferente e nova nas próximas eleições, implodiu a imagem e a enxurrada de comentários nas suas próprias redes sociais já atestam o fato.

Os poucos agregados à Duda, entenderam as narrativas ofertadas por ele no evento como um espetáculo político de aproveitamento, que deu errado.

Para defender-se, o advogado declara que jamais se juntará aos antagônicos, e declara que sua essência é de renovação. Críticos leem como piada de mau gosto, já que as ações do comprometido ‘novo’ são opostas a suas promessas.

Os comentários negativos nas redes sociais de Monteiro são uma reação compreensível dos eleitores, que aparentam se sentir traídos por um candidato que aparenta falta de maturidade e coerência para parcerias políticas. Seria a busca desenfreada pelo poder, que parece falar mais alto do que qualquer princípio ou compromisso com a verdadeira renovação política?

Duda precisa correr contra o tempo, para explicar aos milhares que pautam suas falas e ações nas rodas de conversa de Valença o que ele quis fazer, precisará se reconciliar e dar uma prova de sua real intenção, inclusive se isso perpassar por sua abstenção no processo político vindouro, isso pra não ficar claro que a essência que representa ser, na verdade é uma miragem – ao pé da palavra – política, e o Nó da Novalença ocorra, causando suicídio por enforcamento de corda dada pela oposição a ele, que ingênuo, caiu feito um pato.