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‘Discurso sem ruídos’, diz Míriam Leitão sobre fala de Lula na ONU

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“Voltando ao ponto de dar ao Brasil um assento de segurança na ONU não como um capricho, uma vontade do Brasil, mas uma necessidade de reforma da ONU para que ela seja mais eficiente no combate a esses problemas globais, como dirimir conflitos”, completa a comentarista.

No início do discurso, Lula citou a fome no mundo e disse que 735 milhões de pessoas em todo o mundo vão dormir “sem saber se terão o que comer amanhã”.

“A fome, tema central da minha fala neste Parlamento Mundial 20 anos atrás, atinge hoje 735 milhões de seres humanos, que vão dormir esta noite sem saber se terão o que comer amanhã”, declarou.

Em seguida, o presidente passou a falar do combate às desigualdades, que foi o foco principal do discurso. Ele disse que falta “vontade política” para acabar com o problema no mundo.

“O destino de cada criança que nasce neste planeta parece traçado ainda no ventre de sua mãe. A parte do mundo em que vivem seus pais e a classe social à qual pertence sua família irão determinar se essa criança terá ou não oportunidades ao longo da vida”, disse.

“É preciso antes de tudo vencer a resignação, que nos faz aceitar tamanha injustiça como fenômeno natural. Para vencer a desigualdade, falta vontade política daqueles que governam o mundo”, continuou.

Em outro ponto da fala, Lula afirmou que “a comunidade internacional está mergulhada em um turbilhão de crises múltiplas e simultâneas” e que “a desigualdade está na raiz desses fenômenos ou atua para agravá-los”.

O presidente citou ainda o combate ao racismo, à LGBTfobia, ao preconceito de gênero e contra pessoas com deficiência e disse que “somente movidos pela força da indignação poderemos agir com vontade e determinação para vencer a desigualdade e transformar efetivamente o mundo a nosso redor”.

  • Críticas a organismos internacionais:

O FMI, o Banco Mundial e a ONU foram alvo de críticas de Lula durante o discurso. Segundo o presidente, a “representação desigual e distorcida no FMI e Banco Mundial é inaceitável”. Ele disse ainda que “o protecionismo dos países ricos ganhou força e a OMC [Organização Mundial do Comércio] permanece paralisada”.

Fonte: g1

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