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Brasil corre alto risco de retorno da paralisia infantil; entenda

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A Organização Pan-Americana de Saúde, alertou nesta quarta (21) que Brasil, República Dominicana, Haiti e Peru correm um alto risco de reintrodução da poliomielite, em meio à queda na cobertura regional de vacinação contra a doença para cerca de 79%, o menor desde 1994 no Brasil.

“A pólio não é uma doença tratável. A prevenção é a única opção e só é possível com vacinas”, afirmou a diretora da OPAS, Carissa Etienne.

O Brasil está em campanha de vacinação contra a doença e, diante da baixa procura, o Ministério da Saúde prorrogou a iniciativa até 30 de setembro. O prazo inicial da campanha que começou em 8 de agosto era até a sexta (9) deste mês.

O objetivo da campanha nacional, é manter o país livre da doença. O público alvo são crianças menores de 5 anos, que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante – que é aplicado aos 2, 4 e 6 meses de idade. Todas as crianças na faixa-etária devem ser imunizadas, mesmo que já tenham completado o esquema vacinal contra a pólio. Neste caso, a dose servirá como reforço na proteção.

A doença, também chamada de paralisia infantil e pólio, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas.

A doença pode causar paralisia irreversível em alguns casos, mas pode ser prevenida por vacina, disponibilizada desde 1955. Embora não haja cura conhecida, três doses da vacina oferecem quase 100% de imunidade. O tratamento inclui repouso e analgésicos.

De acordo com o MS, até o momento, 35% das crianças foram imunizadas contra a poliomielite no Brasil, e cerca de 4 milhões de doses foram aplicadas desde o início da mobilização. A campanha tem ‘meta’ alcançar 95% de crianças vacinadas.


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