Corpo de Sara Freitas foi encontrado no dia 27 de outubro, às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador
Os quatro suspeitos de envolvimento no assassinato da cantora gospel Sara Freitas queriam usar a imagem da artista para lançar a carreira de Victor Gabriel, um deles. A informação foi passada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), nesta quarta-feira (20).
Os quatro foram indiciados pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. A vítima foi encontrada morta no dia 27 de outubro, às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador. Antes disso, ela ficou desaparecida por quatro dias.
A família da artista pediu para que a imprensa não chame mais a cantora de “Sara Mariano”, com a justificativa de que não quer mais associá-la ao sobrenome do marido, preso suspeito de comandar o crime.
O que diz a denúncia
O crime cometido por Bispo Zadoque, Victor Gabriel e Gideão Duarte, a mando de Ederlan Mariano, tinha o objetivo de “se apoderar da imagem pública de Sara Mariano, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno dela, para lançar a carreira de Victor, com o que todos lucrariam futuramente”;
Com isso, a suspeita inicial de que o crime teria sido motivado por ciúme.
Conclusão do inquérito
Nesta quarta-feira (20), a Polícia Civil informou que a delegacia de Dias D’Ávila, responsável pela investigações do caso, concluiu o inquérito que apurava a morte da artista. O procedimento foi encaminhado ao MP-BA, na sexta (15), e os suspeitos foram denunciados à Justiça na terça-feira (19).
No dia 13 de dezembro, a Justiça da Bahia prorrogou as prisões temporárias de três suspeitos de envolvimento no caso. Nesta quarta, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) anunciou que as prisões de Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque foram convertidas em preventivas.
FONTE: G1