O relator do Senado da MP que altera regras do setor aéreo, Carlos Viana (PL-MG), já avisou lideranças no Senado que não quer manter no texto a proibição para cobrança de bagagens despachadas.
![Carlos Viana_senador](https://i0.wp.com/uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2021/04/09113212/Carlos-Viana_Leopoldo-Silva-Agencia-Senado-600x400.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Viana argumenta em conversas com senadores que as mudanças feitas na Câmara, que retomam a possibilidade dos passageiros levaram malas para despachar sem cobrança adicional, violam acordos firmados pelo Brasil.
Além disso, argumenta que hoje as empresas aéreas conseguem operar um voo de ponto a ponta com 14 pessoas a menos do que antes. Com a volta dos despachos gratuitos, o custo sobe.
Para Viana, a solução para baixar o preço das passagens seria um projeto que permitisse aeronaves estrangeiras trafegarem no Brasil sem um prefixo nacional. Mas vê como inviável essa discussão dentro da medida provisória.
Entretanto, a tendência hoje no Senado é de manter a alteração feita pela Câmara. Em resposta a Viana, lideranças dizem não ser possível, em pleno ano eleitoral, manter a cobrança impopular.
A medida provisória, que altera regras de exploração de aeroportos, foi aprovada na Câmara dos Deputados com a modificação. Os parlamentares retomaram a gratuidade no despacho de bagagens, que havia caído em 2019.
Fonte: Metrópoles