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Professores decretam fim da greve que já acontecia há quase duas semanas

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Os professores da rede municipal de Salvador decidiram finalizar a greve iniciada há quase duas semanas, após aceitarem aumento salarial proposto pela prefeitura. A decisão foi tomada em assembleia realizada na manhã desta terça (31), na sede do Ginásio de Esportes dos Bancários e as aulas serão retomadas na quarta (1).

Assembleia realizada em Salvador nesta terça Foto/Reprodução: APLB

Os trabalhadores pediam aumento de 33,24%, além de correções no auxílio-alimentação, avanço de níveis no plano de carreira, alteração na jornada de trabalho e convocação de novos professores concursados. Foi concedido um reajuste de 11,37%, sendo um linear de 6% e mais duas progressões, a serem concedidas em junho e em agosto. Além disso, a categoria acatou um aumento de 10% no auxílio alimentação – que é válida para todos os servidores municipais – e a garantia da mudança de nível para todos os professores que estão com processos em andamento.

Dentre as pautas exigidas pelos trabalhadores, houve também acordo para a redução da jornada de trabalho para professores e coordenadores pedagógicos, além da retirada das faltas durante o período da greve.

Na sexta-feira (27), a Justiça havia determinado que a categoria encerrasse a greve e os professores retornassem imediatamente aos trabalhos. No entanto, a paralisação foi mantida e houve uma assembleia no mesmo dia, para definir os rumos da mobilização.

De acordo com a prefeitura, a decisão da Justiça avaliou que a greve era abusiva e tinha indícios de ilegalidade, por não informar, por exemplo, o percentual de adesão ao movimento.

Manifestação

Na quinta (26), um dia antes da ordem judicial, os professores protestaram em frente à sede da Secretaria Municipal da Educação (SMED). Na manifestação, eles reclamaram da falta de acordo em relação às reivindicações da categoria.

Professores protestando em frente a Secretaria de Educação em Salvador Fonte/Reprodução APLB

Na ocasião, o secretário da Educação de Salvador, Marcelo Oliveira, disse que os professores da rede municipal já recebem salários acima do piso nacional. Já a APLB apresentou uma contraproposta com o índice de reajuste de 23% mais duas referências.

Segundo o secretário, a proposta da prefeitura, com reajuste de 6% e duas progressões de nível, foi um acordo construído ao longo destas negociações. As progressões são, na prática, promoções de forma incondicional dos professores sem avaliações de desempenho. Conforme o gestor, somando os benefícios, os educadores teriam reajuste final de 11,37%.

Fonte: G1

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