Aprovada pela Diretoria Executiva da Petrobras na última segunda (15), a estratégia comercial da empresa para definir os preços de diesel e gasolina marca o fim da subordinação dos valores ao preço de paridade de importação.
A partir de agora, as referências de mercado serão o custo alternativo do cliente como prioridade e o valor marginal para a Petrobras.
De acordo com a Petrobras, a nova abordagem de custo para os clientes leva em consideração alternativas de suprimento oferecidas por fornecedores dos mesmos produtos ou produtos substitutos. Por outro lado, o custo marginal da Petrobras é baseado nas diferentes opções disponíveis para a empresa, incluindo produção, importação e exportação do produto.
As premissas, segundo nota divulgada pela empresa, são preços competitivos por polo de venda, participação “ótima” da Petrobras no mercado, otimização dos seus ativos de refino e rentabilidade de maneira sustentável.
“Nosso modelo levará em consideração a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, buscando otimizar nossos ativos de refino e garantir rentabilidade de forma sustentável”, afirmou Claudio Schlosser, diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, de acordo com comunicado divulgado pela empresa.
Conforme informado na nota, os reajustes dos preços não seguirão uma periodicidade definida e visam evitar repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio aos consumidores brasileiros.