Por Wellingthon Anunpciação.
Valdemar Melo da Mota entrou na cena política em 2024 com a mesma postura que o consolidou como empresário: trabalho constante, foco em resultados e conexão com as pessoas. Na sua estreia eleitoral, surpreendeu ao conquistar o segundo lugar em Valença, um feito que muitos veteranos da política não conseguiram em anos de trajetória. O desempenho colocou seu nome no radar e acendeu o alerta para os grupos políticos tradicionais.
Sua atuação como empresário vai além da gestão de negócios. Valdemar tem mantido uma presença constante em ações sociais, apoiando iniciativas nas áreas da educação, esporte, cultura e qualificação profissional. São colaborações que, embora discretas, têm impacto direto na vida de muitas pessoas, principalmente nas periferias da cidade. Esse tipo de atuação costuma gerar reconhecimento real, aquele que não depende de holofote ou marketing exagerado.
A repercussão de sua performance nas urnas e a consistência do trabalho social renderam a Valdemar um convite para disputar um espaço na Câmara Federal. A possibilidade de um salto político parece estar sendo avaliada com entusiasmo, mas também com a cautela de quem sabe que o ambiente em Brasília exige mais do que boa intenção: é preciso jogo político, articulação e resiliência para não ser engolido pelo sistema.
O que chama atenção é o volume de apoio que vem se formando em torno do seu nome, especialmente entre empresários da região que enxergam nele um representante mais próximo da realidade do setor produtivo. Além disso, há uma parcela significativa do eleitorado local que demonstra cansaço com os mesmos rostos de sempre, e vê em Valdemar uma alternativa menos comprometida com a velha política.
Ainda é cedo para cravar qualquer cenário, mas Valdemar Mota tem feito o básico com consistência — e, na política, isso já o diferencia. Se vai conseguir transformar capital eleitoral em mandato, dependerá da sua capacidade de manter-se fiel ao que construiu até aqui, sem ceder às tentações do carreirismo político. A expectativa existe, mas o tempo, como sempre, será o verdadeiro juiz.
