Independente dos trâmites focados para ocorrência da suspensão das atividades da creche Castelo de Areia, em Guaibim, no município de Valença, agora, faço minha análise fria sobre o caso.
De início, a fala era que o prefeito Jairo Baptista (PP) não tinha assinado o ‘contrato’ com a instituição. Como cidadão entrei em pânico, mas como jornalista me cabia perguntar ao gestor o que estava acontecendo, a mim foi explicado que o trâmite para aprovação pela Câmara de Vereadores do projeto de subvenção seguia em andamento, primeira votação okay, mas a segunda votação estava condicionada a entrega da prestação de contas do ano de 2022.
A tramitação segue, para que de forma competente, os edis possam analisar o investimento nas instituições, coisa que tenho certeza irá ocorrer, afinal, recursos públicos precisam ser bem avaliados.
Agora começo de verdade a opinar! Alguém poderia me explicar por que após terem ciência do fato de que existiria votação da autorização da subvenção, depois de um bom tempo da creche instalada no mesmo local e mesmo não ocorrendo naquele instante nenhuma fala de que iria se retirar a estrutura adquirida e inserida no local pertencente ao Centro Espírito Alan Kardec, foi resolvido suspender as atividades?
Penso eu, em meu sentimento paternal, que ninguém da instituição mantenedora pensou como Kardec, sequer raciocinaram que a caridade do processo – que somente consumiria o imóvel, já que a prefeitura banca alimentação das crianças, profissionais, auxiliares de turma e escolar, pagamento de faturas de água e energia – estaria colaborando com mães e crianças, muitas que vão para as creches para se alimentar de forma integral, e após alguns dias teriam o contrato de subvenção assinado e tudo estaria regulado normalmente.
A nota, assinada pela presidente Maria Bárbara Nascimento dos Santos, traz a fala de que há 25 anos a parceria existe, me fazendo trabalhar com pesquisa e saber que há alguns anos, segundo minha fonte, já havia ocorrido em outra gestão atraso na assinatura do convênio e sequer suspensão.
Minha opinião final: Maldade com a comunidade! Eu, como pai de filhos, que já passaram da fase de creche, se tivesse necessitando do serviço, de certo buscaria, na esfera judicial, tutela antecipada alegando que se a culpa não é da Prefeitura Municipal, que se existe um trâmite a ser cumprido, que se existe necessidade de atuação na comunidade para salvaguardar direitos de crianças, que se a instalação já existe há 25 anos, que se o processo de adequação legal dependia de organização entre os poderes e não ocorreu calote, de pronto solicitando a manutenção do funcionamento da creche.
Crianças foram ofendidas por interesses que nem quero pensar. Filhos de homens e mulheres de condições rasas, que possuem extrema necessidade do serviço foram ofendidos, antes mesmo de terem seus entendimentos sociais formados no ambiente político já são vitimados.
Faltou caridade, faltou solidariedade!
Para a presidente, meu pedido de readequação e reabertura do ventre pedagógico da comunidade do Guaibim, peço reflexão maternal que toda mulher constrói antes mesmo de tornar-se adulta, minha solicitação de reflexão baseada na caridade como fonte de todas as virtudes, como pregou Kardec, para além disso, peço que pensando nas crianças corrijam a falha para a felicidade das crianças, estando assim todos habilitados a felicidade plena, conforme ensino kardecista.
Pensem como Magno Barnabé, exemplo para esta instituição de corretude, mas sobretudo de ajustes para o bem do próximo.