Suspeitas de matar um servidor público em Itajubá, Minas Gerais, no dia Duas mulheres acusadas de matar um servidor público em Itajubá (MG), no dia 25 de junho, foram presas nesta quarta (14). Sérgio Carvalho Silva, 51 anos, foi morto asfixiado pela própria esposa, com ajuda da vizinha, segundo a polícia.

As duas mulheres foram presas durante uma operação policial que cumpriu sete mandados de busca e prisão. Na época do crime, elas já tinham sido presas, mas foram liberadas na época. A vizinha da esposa foi detida em Guaratinguetá, no interior de São Paulo.

Segundo o inquérito, o crime aconteceu por conta que humilhações constantes que a autora do crime ouvia do marido. Ela era chamada de “gorda e velha” pelo marido.

Sérgio também era segurança, e no dia do crime, ela teria pedido que ele a ensinasse técnicas de imobilização, insinuando que iria trabalhar como segurança de um evento. Ele aceitou, e foi amarrado pela mulher, que então o asfixiou com panos. 

Logo após ele ter desmaiado, ela chamou uma vizinha, a quem teria compartilhado o plano, segundo a investigação. Essa vizinha notou que Sérgio ainda estava vivo, a mulher foi até uma área da casa, pegou um pedaço de pão e enfiou na garganta do marido. “A ideia era fingir que ela tinha se engasgado”, afirma.

Foi a vizinha quem ligou para pedir socorro, afirmando que era um engasgamento. O Corpo de Bombeiros foi ao local e tentou reanimar a vítima, que foi levada a um hospital, mas ele morreu. 

Segundo ela, eles tinham uma casamento de 20 anos, e durante esse tempo nunca ouve violência física, mas que enquanto o sufocava lembrava dele a chamando de “gorda e velha”. Ela confessou o crime porque disse ter ficado com “peso na consciência”.