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Humorista e ex-BBB Nego Di foi preso neste domingo (14), em Santa Catarina

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Nego Di foi preso nesde domingo (14), suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos na loja virtual da qual é proprietário. O delegado Fernando Sodré, à frente do caso na Polícia Civil do Rio Grande do Sul, confirmou que “é uma investigação que começou em 2022, terminou em 2023, estava aguardando manifestação do Ministério Público e [Poder] Judiciário”.

A investigação geral, conduzida pela corporação do Rio Grande do Sul, estima que o prejuízo dos clientes lesados seja superior a R$ 330 mil. Como as movimentações bancárias são milionárias — só em 2022, a movimentação financeira em contas ligadas a Nego Di passaram de R$ 5 milhões —, a suspeita é de que o número de vítimas seja maior.

A loja virtual “Tadizueira” comercializava produtos com valores muito abaixo dos aplicados no mercado. Como exemplifica o g1 RS, uma televisão de 65 polegadas era vendida a R$ 2,5 mil.

Outro problema identificado na investigação é que não havia estoque. Ou seja, o influenciador divulgava os produtos e prometia as entregas, sem a garantia de que poderia concluir o serviço.

A empresa operou por apenas quatro meses: de 18 de março a 26 de julho de 2022. O site foi retirado do ar na ocasião por determinação da Justiça.

Diante das acusações, a defesa de Nego Di lembra o princípio de presunção de inocência e pede cautela para que não sejam causados danos irreparáveis à imagem e carreira dele. A defesa afirma ainda que o humorista é inocente. Em nota enviada ao portal, os advogados que o representam ressaltam que “todas as medidas legais cabíveis” são adotadas “em relação aos recentes acontecimentos” com envolvimento dele.

Como o delegado pontuou, a prisão foi decretada na sexta-feira (12), então a equipe gaúcha se deslocou até Santa Catarina, onde o influenciador estava, e efetuou a prisão dele na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis.

Vítimas da Bahia

Um morador de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, está entre as vítimas que denunciam o também humorista e ex-BBB por estelionato.

Este relatou ter comprado uma televisão e um celular em abril de 2022. Porém, mais de um ano depois, ele não havia recebido nem os aparelhos nem a devolução do valor pago pelos itens.

O caso foi registrado na Delegacia Virtual, em 15 de julho de 2023. À época, a Polícia Civil baiana informou que o procedimento seria encaminhado para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Feira de Santana.

Confira a nota na íntegra:

Em relação aos recentes acontecimentos envolvendo o humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como NegoDi, gostaríamos de esclarecer que estamos tomando todas as medidas legais cabíveis.

Destacamos a importância do princípio constitucional da presunção de inocência, que assegura a todo cidadão o direito de ser considerado inocente até prova em contrário. O devido processo legal deve ser rigorosamente observado, garantindo que o acusado tenha uma defesa plena e justa, sem qualquer tipo de pré-julgamento.

Pedimos à mídia e ao público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos irreparáveis à imagem e à carreira de NegoDi.

Qualquer divulgação precipitada pode resultar em uma condenação prévia injusta, prejudicando sua honra dignidade.

FONTE: g1 BA

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