Estes dias enquanto rolava a aba de exploração da rede social Instagram, me deparei com um vídeo que apresentava a então vice de Hilton Couceiros (Avante), Josy Rosário e o ‘bi-campeão’, bancário aposentado e advogado Zé da Hora frente a frente, tendo como locação do adro do Amparo. No vídeo, feito para o eleitor e espectador entender que Josy, Zé e Hilton seguiam juntos, ficou claro que a passagem do ‘cargo’ de vice foi feita e tudo seguia bem. Mas pera, que eu quero comentar!

A coordenação de campanha de Hilton, entendeu que Zé da Hora tem um desgaste com o eleitorado, não somatiza o público jovem e feminino que é o maior da cidade referência do Baixo Sul? Analisaram que Zé da Hora, já sendo bi nas derrotas enquanto candidato a prefeito traz uma degradação na chapa que cai exatamente sobre o eleitorado que está indeciso, hoje na casa dos 33%?

A presença de Josy na vice já estava se consolidando no meio feminino a tal ponto da estrutura de inteligência da campanha de Jucélia pensar em algo para cobrir. O discurso de Josy já estava convencendo os moradores da Vila, bairro que a administradora sempre conviveu e a barreira para barrar os outros candidatos já estava pronta, e de repente a mudança fez a Vila Operária se desunificar e rebuscar outros candidatos (isso os indecisos).

Zé da Hora para ser substituído por Josy, precisaria no mínimo ter comprovado por um levantamento qualitativo que tinha suporte moral em pelo menos 5% de cada nicho do eleitorado.

O que, de fato, Josy merecia enquanto mulher, mãe, política e filha de Valença – da gema da Vila Operária – era a voz firme e retumbante de Hilton Couceiros em mantê-la para que, ainda que outros esperneassem, o respeito prevalecer e Couceiros crescer ainda mais. Contudo, não foi desta vez para Hilton, mas para Josy haverão tantas outras…