A mãe de Davi Cruz Garcia, de dois anos, que morreu atropelado por um ônibus em frente à escola em que estudava, após uma apresentação de Dia das Mães, em São Vicente, no litoral de São Paulo, contou que estava com a criança dentro da unidade, esperando um carro de aplicativo, quando o menino correu para a calçada, que tem uma rampa e o fez acelerar para a rua, sem dar tempo dela conseguir alcançá-lo.
“Foi muito horrível a situação porque infelizmente posso dizer que vi o meu filho morrer. Eu vi o acidente inteiro e muita gente viu também. Muita gente passou mal”, disse Fernanda Caroline da Cruz, de 27 anos.
Ela lembrou que havia saído com o filho da escola, que fica na Avenida Presidente Wilson, ao final da apresentação, mas, como havia começado a chover, resolveu chamar um carro de aplicativo, que estava a dois minutos do local, quando Davi correu.
Segundo Fernanda, o filho disparou em direção à calçada e ela correu atrás dele, mas tinha muita gente na frente e não conseguiu alcançá-lo. Ao mesmo tempo em que tentava chegar ao menino, a mãe contou que gritou pelo nome do porteiro, que se virou na direção errada e não viu Davi.
Rampa na calçada
Fernanda disse que mora a menos de 1 km da escola e, por hábito, costumava caminhar até o local com o filho, ora o segurando pela mão, ora solto, mas sempre orientando para que permanecesse na calçada. Ela ressaltou que o menino a respeitava e nunca foi para a rua, pois sabia que não podia.
Quando o menino saiu correndo, no dia da fatalidade, ela acredita que ele tenha ganhado velocidade por conta de uma rampa na saída da escola – que não culpa pelo ocorrido. “Como é descida, ele não conseguiu frear”.
Fonte: G1