Caso aconteceu no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, na noite de domingo (20). Suspeito do crime não foi localizado e é procurado.
Um homem de 54 anos foi morto a facadas após desentendimento com um vizinho, no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na noite de domingo (20). O suspeito não foi localizado e é procurado.
De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima foi identificada como Edmilson de Jesus, de 54 anos. Ele era cozinheiro e trabalhava com serviços gerais. O caso ocorreu na localidade de Jardim Pouso Alegre.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para realizar perícia e encaminhar o corpo da vítima para o Instituto Médico Legal (IML), onde deve passar por necropsia.
Segundo relato de um familiar para a produção da TV Bahia, Edmilson e o suspeito se conheciam desde a infância, mas os dois tiveram um desentendimento e há cerca de um ano o homem agrediu fisicamente a vítima. Os familiares acreditam que eles tinham uma desavença por causa de som alto.
Ainda conforme o familiar, o homem fazia comentários pejorativos pelo fato de Edmilson ser homossexual e, após as brigas, o ameaçava.
Em entrevista, Adailton, irmão de Edmilson, afirmou que acredita que o crime foi premeditado e motivado por homofobia.
“Acredito que ele aproveitou o momento ideal [para cometer o crime]. Meu outro irmão não estava presente e eu estava almoçando. Ele observou todo esse movimento”, disse Adailton.
No domingo, ao chegar em casa ele teria sido surpreendido com dois golpes de faca pelo suspeito. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital Geral Menandro de Faria, mas não resistiu aos ferimentos. O crime é investigado pela 27ª Delegacia de Itinga.
Jucilene, irmã de Edmilson, disse que estava dentro de casa no momento do ocorrido e ouviu os gritos de socorro da vítima. Antes de morrer, ele falou para a irmã o nome do suspeito.
Em entrevista, muito emocionada, Lourdes, mãe da vítima, pediu justiça para o crime.
“Deus que está me ajudando e me dando força para superar tudo isso. Eu não quero que façam mal a ele [ao suspeito], mas quero justiça”.
