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Cientistas descobrem na Amazônia a maior sucuri do mundo, com 8 metros e 200 kg; Vídeo

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A nova espécie de sucuri-verde (também chamada de anaconda verde) foi revelada pelo apresentador de TV e professor Freek Vonk, acompanhado por cientistas

Cientistas relataram ter encontrado na Amazônia, na porção norte da América do Sul, a maior cobra do mundo já registrada: uma nova espécie de sucuri, com quase oito metros de comprimento e pesando cerca de 200 quilos.

A nova espécie de sucuri-verde (também chamada de anaconda verde) foi demonstrada pelo apresentador de TV professor Freek Vonk, que estava acompanhado de um grupo de cientistas, para uma nova série sobre vida selvagem. Confira vídeo.

Os pesquisadores coletaram amostras de sangue e tecido de sucuris verdes no Equador, Venezuela e Brasil, em um processo documentado exclusivamente pela NatGeo (National Geographic) para sua próxima série da Disney+, Pole to Pole, With Will Smith, explicou Bryan Fry, explorador da NatGeo, biólogo da Universidade de Queensland, na Austrália, e coautor do novo estudo.

Os autores do estudo também examinaram cada animal de perto para contar escamas e procurar outras características físicas que pudessem sinalizar uma divergência evolutiva. Após analisar os dados genéticos, eles encontraram uma divisão clara entre sucuris amostradas na parte norte da cordilheira e aquelas no sul.

A nova espécie foi batizada com o nome latino Eunectes akayima, a “anaconda verde do norte”. A palavra “akayima” vem de diversas línguas indígenas do norte da América do Sul e significa “grande cobra”.

A cobra é tão grossa quanto um pneu de um carro e tem uma cabeça do tamanho da de um ser humano, informaram os pesquisadores. “Ela é como um monstro, parece um ser mitológico”, afirmou o professor, que também é cientista.

Até ao momento, apenas uma espécie de sucuri-verde havia sido reconhecida na Amazônia, e seu tamanho chegava a, no máximo, sete metros de comprimento. Vonk fez um post revelando a novidade em seu perfil no Instagram, na segunda-feira (19). A espécie foi apresentada em um estudo publicado na sexta-feira (16) na revista científica Diversity.

“Descobrimos que a maior espécie de cobra do mundo, a anaconda verde -como todos a conhecemos pelos filmes e por todas as histórias sobre cobras gigantes- corresponde, na verdade, a duas espécies diferentes”, disse Freek Vonk, apresentador e cientista.

Segundo o professor, que apresenta programas de TV sobre vida selvagem, as sucuris-verdes que ocorrem ao norte de sua distribuição na América do Sul parecem pertencer a uma espécie completamente diferente. Ou seja, a população de anacondas verdes do norte na bacia do Orinoco (Equador, Colômbia, Venezuela, Trinidad, Guiana, Suriname) – é uma espécie separada, distinta da encontrada no Sul (Peru, Colômbia, Bolivia e Brasil). Apenas na Guiana Francesa as duas espécies parecem coexistir. A localização da cobra gigante catalogada no estudo não foi especificada.

Embora pareçam quase idênticas à primeira vista, a diferença genética entre as sucuris do norte e as do sul é de 5,5%, o que é muito significativo. Como exemplo, ele cita que humanos e chimpanzés possuem uma diferença genética de 2%.

Os pesquisadores coletaram amostras de sangue e tecido de sucuris verdes no Equador, Venezuela e Brasil, em um processo documentado exclusivamente pela NatGeo (National Geographic para sua próxima série da Disney+, Pole to Pole With Will Smith, explicou Bryan Fry, explorador da NatGeo, biólogo da Universidade de Queensland, na Austrália, e coautor do novo estudo.

Os autores do estudo também examinaram cada animal de perto para contar escamas e procurar outras características físicas que pudessem sinalizar uma divergência evolutiva. Após analisar os dados genéticos, eles encontraram uma divisão clara entre sucuris amostradas na parte norte da cordilheira e aquelas no sul.

A nova espécie foi batizada com o nome latino Eunectes akayima, a “anaconda verde do norte”. A palavra “akayima” vem de diversas línguas indígenas do norte da América do Sul e significa “grande cobra”.

Apesar de recém-descoberta, a nova espécie já está sob ameaça. “A região amazônica está sob forte pressão devido às mudanças climáticas e ao desmatamento contínuo. Mais de um quinto da Amazônia já desapareceu, o que representa mais de 30 vezes a área dos Países Baixos. A sobrevivência destas cobras gigantes está intimamente ligada à proteção do seu habitat natural”, apontou Vonk.

FONTE: O Tempo

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