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Assaltantes descobrem que roubaram esposa do líder do PCC e devolvem pertences

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Condenado a 342 anos de prisão, Marcola é um homem temido

Assaltada em São Paulo, a esposa do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), teve seus pertences devolvidos, após os ladrões descobrirem com quem a vítima era casada. Cynthia Giglioli Herbas Camacho, falou sobre o episódio com o marido, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, em visita no presídio em novembro do ano passado. 

A gravação da conversa só foi divulgada neste domingo (14), no programa Fantástico, da Rede Globo. “Aí devolveram, porque viram o meu nome, que era o seu nome. Cynthia Giglioli Herbas Camacho. Mandaram entregar lá no salão”, disse a esposa do traficante, que teve o celular e o dinheiro devolvidos.

Marcola riu e disse que é muito conhecido na região em que Cynthia foi assaltada.

Segue a conversa de Marcola e Cynthia:

Cynthia: Roubaram o celular e transferiram dinheiro.

Marcola: Foi aonde isso aí?

Cynthia: Na Marginal. Via expressa. Era trânsito, parou. Tomei um susto tão grande, demorei uns segundos pra voltar ao normal.

Mas Cynthia diz que logo os assaltantes tomaram uma atitude inusitada.

Cynthia: Aí devolveram porque viram meu nome. Que era seu nome. Cynthia Willians Herbas Camacho. Mandaram entregar lá no salão. Devolveram o celular e o dinheiro do Pix.

Marcola: P***. Eu não acredito. Mas você sabe que ali, exatamente na Marginal, tem… Eu sou muito conhecido.

Mesmo atrás das grades, condenado a 342 anos de prisão, Marcola é um homem temido. Foi na cadeia, onde entrou pela primeira vez com 18 anos, que ele se consolidou como o nome forte do grupo.

“O Marcola já respondeu por crimes de roubo, de roubo qualificado, de roubo a banco. Já respondeu por tráfico. Responde e respondeu por homicídio também. Por liderar a organização criminosa paulista. E tem condenação também por estar envolvido em plano de morte de autoridades aqui no estado de São Paulo”, diz o promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado Lincoln Gakiya.

Em março deste ano, Marcola, que tem mais de 300 anos de pena para cumprir, foi transferido de Brasília para presídio de Porto Velho, em Rondônia. Na semana passada, a Polícia Federal e o Departamento Penitenciário Nacional fizeram uma operação para prender um grupo que planejava resgatar Marcola, e outros líderes do PCC custodiados nas Penitenciárias Federais de Brasília e Porto Velho. 

De acordo com a PF, o primeiro plano tinha o nome “STF” e tratava de invasão à penitenciária federal. O segundo, batizado “STJ”, envolvia o sequestro de autoridades do sistema penitenciário. Havia ainda o plano “suicida”, que envolvia uma “provável” rebelião, iniciada pelo próprio Marcola, com a tomada de um servidor público como refém.

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