Alessandra dos Santos Silva teve o braço amputado após uma cirurgia no útero

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A Fundação Saúde divulgou nota nesta terça (25) sobre o caso da passista da Grande Rio Alessandra dos Santos Silva, que teve o braço amputado após ficar internada no Hospital Heloneida Studart, em São Paulo de Meriti.

Segundo a administradora, que gerencia a unidade, a paciente teve uma evolução clínica desfavorável, em que foi preciso aplicar medicação para conter uma hemorragia, mas que pode ter gerado a complicação no braço e que levou à amputação.

“A Fundação esclarece que, apesar de todo empenho da equipe, lamentavelmente, a evolução clínica da paciente foi desfavorável. No pós-operatório, foi identificada uma hemorragia interna. Para salvar a vida da paciente, foi necessária a retirada do útero, transfusão sanguínea e administração de doses elevadas de aminas vasoativas, que provocam o estreitamento dos vasos sanguíneos para manter a pressão arterial, mas que podem causar uma oclusão arterial como efeito adverso. Levantamento preliminar do caso aponta que foi isso que aconteceu no braço da paciente”, diz a nota.

Na sequência, a Fundação Saúde explica que foi feita a estabilização da paciente e a transferência para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC), que tem equipe de cirurgia vascular, para o seguimento adequado do caso.

“Após esclarecimentos à família sobre a necessidade da amputação para salvar a vida da paciente, o procedimento foi realizado”, diz em outro trecho.

Médicos prestaram depoimento

Também nesta terça, o cirurgião Gustavo Machado, responsável pela primeira cirurgia na passista Alessandra dos Santos Silva, que teve o braço amputado após complicações, prestou depoimento, na condição de testemunha, na 64ª DP (São João de Meriti).

Também procuraram a distrital um ginecologista que participou da operação e um médico do CTI para onde Alessandra foi levada — todos do Hospital da Mulher Heloneida Studart.

A especializada ainda espera ouvir os profissionais do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), a segunda unidade onde a passista se internou e onde foi feita a amputação do braço.

À polícia, o cirurgião do Heloneida Studart negou que tenha ocorrido negligência médica no hospital. Segundo o especialista, houve um “problema vascular” em Alessandra que levou à retirada de todo o útero.

Fonte: G1

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