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A vitória silenciosa dos candidatos invisíveis em Valença

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O cenário eleitoral de Valença, no Baixo Sul da Bahia, proporcionou uma surpreendente lição nas eleições deste ano: a força do invisível. Enquanto muitos candidatos investiram em campanhas ruidosas, repletas de grandes comícios, presença constante nas redes sociais e na mídia tradicional, outros atuaram nos bastidores, de forma discreta, quase imperceptível. E, no entanto, foram esses nomes silenciosos que conquistaram o eleitorado de maneira eficaz e inatacável.

Ana Fraga, Michele Enfermeira e Valter Correria são exemplos emblemáticos desse fenômeno. Eleitos para a Câmara de Vereadores, eles não figuraram nos principais holofotes midiáticos, não lideraram grandes manchetes, nem fizeram parte de debates acalorados nas redes. Ainda assim, consolidaram suas candidaturas de maneira sólida e firme. Como isso aconteceu?

A resposta está na compreensão do que realmente move o eleitor de base. Enquanto muitos apostam na visibilidade imediata e no impacto superficial, esses candidatos apostaram em algo mais duradouro e profundo: o contato direto e constante com suas comunidades. Ana Fraga, por exemplo, cultivou relacionamentos de longa data, com raízes que atravessam ciclos eleitorais. Sua vitória foi fruto de uma confiança construída fora dos palanques e distante dos microfones.

Michele Enfermeira, por sua vez, personifica o tipo de liderança que atua nos momentos mais sensíveis da vida das pessoas. Sua proximidade com os problemas da saúde local e seu serviço prestado como profissional da área médica tornaram sua campanha quase natural. O eleitor, muitas vezes, não precisa de grandes promessas quando a ação já está no dia a dia. Michele não precisou de grandes investimentos para ser eleita, pois sua trajetória já falava por si.

Valter Correria, conhecido pela simplicidade e pela forma incansável de lidar com os problemas da comunidade, foi outro exemplo de vitória silenciosa. Sua abordagem foi menos sobre “falar” e mais sobre “fazer”. Essa prática cotidiana, aliada ao compromisso de estar presente onde realmente importa, tornou-o uma figura de respeito, muito além dos holofotes.

O que aprendemos com esses exemplos é que nem sempre a visibilidade garantida pela alta mídia ou os investimentos massivos em campanhas são os fatores decisivos para uma vitória eleitoral. Em Valença, os eleitores mostraram que valorizam a proximidade, a presença e o serviço prestado. Aqueles que, de forma quase invisível, sem os ruídos das grandes campanhas, souberam cultivar laços genuínos, foram os grandes vencedores deste pleito.

Enquanto o espetáculo da campanha muitas vezes desvia o olhar para onde há mais brilho, os verdadeiros protagonistas, como Ana Fraga, Michele Enfermeira e Valter Correria, provam que a política se faz no dia a dia, longe dos holofotes e perto do povo. A lição que fica é clara: a verdadeira força política não reside na imagem, mas na ação constante e discreta. Uma vitória que não se pode atacar, porque ela já estava garantida, silenciosamente, muito antes de as urnas se abrirem.

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