Carlos Júnior, acusado de assassinar Helmarta Luz, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça da Bahia nesta sexta-feira (10). Helmarta, cujo corpo foi encontrado no rio da Ponte do Funil, em Itaparica, teria sido morta por estrangulamento, conforme aponta o laudo de exame de necrópsia. O suspeito confessou o crime durante as investigações.
A prisão temporária de Carlos foi inicialmente decretada no dia 25 de setembro de 2024, com cumprimento do mandado no dia seguinte. Durante audiência de custódia, realizada em 27 de setembro, a prisão foi mantida, e o acusado transferido para o Conjunto Penal de Valença. Posteriormente, a autoridade policial solicitou a conversão da prisão temporária.
Segundo a decisão judicial, a medida cautelar foi fundamentada na gravidade do crime, no risco de interferência no andamento processual e na garantia de segurança pública. O juiz destacou a premeditação do delito, evidenciada pelo fato de o acusado ter aguardado a vítima em sua garagem, com materiais preparados para o homicídio e ocultação do corpo. O cadáver foi encontrado com dois pesos de 5 kg presos ao corpo e sinais de estrangulamento por laço.
Além disso, a decisão menciona depoimentos que indicam comportamentos agressivos do acusado, incluindo ameaças de morte à vítima e ao atual parceiro dela, além de relatos de violência doméstica registrados pela filha do réu. Durante o inquérito, Carlos inicialmente negou envolvimento no crime, mas acabou confessando posteriormente, indicando o local onde o corpo foi encontrado.
A prisão preventiva foi decretada sob os artigos 312, 313 e 315 do Código de Processo Penal, com o objetivo de evitar novos crimes. A investigação segue em curso, com a Justiça priorizando a coleta de provas e depoimentos que auxiliem no julgamento do caso.
O crime gerou grande repercussão na região, intensificando o apelo por justiça e a necessidade de transparência no processo.