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A CVI passou e destruiu o caminho!

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Uma megaestrutura, que me fez imaginar a ocorrência de que um carnaval estava para ocorrer pelas ruas do Centro de Valença, no Baixo Sul baiano. Mas me decepcionei imediatamente, era a Companhia Valença Industrial – sim, a empresa que não atende autoridades, não respeita população e é antipática ao povo – que estava a conduzir as suas novas caldeiras para poluir ainda mais a nossa sofrida Valença, em especial o nosso Una.

Funcionários de provedores de internet, guardas municipais, fiscais de trânsito e outros curiosos ficavam a proteger e observar o corredor veicular a transportar a nova caldeira que irá poluir nossa cidade, mas ainda não é sobre isso que quero expor minha discordância. O problema mesmo está nos prejuízos causados com a depredação dos passeios da nova orla, nos semáforos quebrados e em demais estruturas despedaçadas pelo ‘carnaval’ promovido por esta fábrica, que, muitos rendem louvores por dar um salário mísero mínimo e uma cesta básica aos pais e mães de família valencianos que se acabam nas manhãs, noites e madrugadas para produzirem produtos nas 24h de funcionamento e pasmem, não poderem sequer comprar os produtos para suas confecções pessoais.

O poder Executivo é quem dá as cartas na cidade, e, pasmem pela segunda vez, sequer são atendidos pela diretoria da CVI quando se faz necessário. A empresa já acha demais produzir energia pra iluminar a igreja da padroeira, já entende que é muito fornecer algumas migalhas e se passa pelo maioral, mas isso é poder, fazer o quê? Sabem lidar!

A mesma CVI que há alguns anos construiu na calada do silêncio, sem comunicar ao poder púbico, uma nova barragem bem ao lado do Rio Una e que apenas foi descoberta por um voo de drone, realizado por um cinegrafista amador. Enfim, os absurdos desta empresa, que todos rendem louvores e gratidão, se perpetuam e perpetuarão até que os invisíveis do bairro sejam vistos, as mesmas pessoas que há anos não almoçam com satisfação devido a uma falsa estação que diz tratar para inserir no Rio Una o líquido que destrói nosso espaço turístico, as demais que possuem suas doenças respiratórias devido a fumaça emanada e que um ‘filtro’ foi colocado para disfarçar durante alguns meses e efeito algum fez, enfim.

A CVI iniciou uma obra de barragem sem comunicar sequer ao poder público.

Segue o rumo, uma empresa gananciosamente capitalista, que abusa da mão de obra e da saúde dos filhos de Valença, não realiza um programa social e vence pelo medo quando alguém abre a boca e diz que ‘vai fechar as portas e aumentar desemprego’, colocando todo mundo em silêncio e no retorno a estaca zero.

Sigo vivo, para ver ainda um gestor colocar a CVI no lugar que ela merece estar por tanto abuso, regulada no funcionamento e respeitando a municipalidade.

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