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COELBA: A (i)responsabilidade recorrente na falta de energia e água na Bahia

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Embasa culpa COELBA pela falta de abastecimento de água

Desde o Natal, a população baiana enfrenta desafios recorrentes relacionados à falta de energia elétrica, tendo a Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) como protagonista desses episódios. O incômodo gerado pela instabilidade no fornecimento de energia tem se intensificado, resultando em prejuízos significativos para a continuidade da vida cotidiana dos habitantes do estado.

A Coelba, atuando como distribuidora de energia desde 1960, deveria ser um pilar confiável para os baianos, garantindo um fornecimento estável e contínuo. No entanto, a realidade tem sido diferente, e a falta de energia se tornou uma ocorrência frequente, afetando a rotina das famílias, o funcionamento de estabelecimentos comerciais e a prestação de serviços públicos.

A população, já irritada com a constante interrupção do fornecimento de energia, enfrenta desafios adicionais durante um período crucial do ano. O final de ano é marcado por celebrações e festividades, mas para muitos baianos, tem sido sinônimo de frustração devido às condições precárias de energia.

Além dos impactos diretos na vida das pessoas, a falta de energia também está relacionada à escassez de água em alguns municípios baianos. Uma nota disponibilizada no site da EMBASA (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) aponta a Coelba como responsável por falhas constantes no fornecimento de energia elétrica, comprometendo os sistemas de abastecimento de água.

Segundo a nota da EMBASA, as interrupções no fornecimento de energia impedem a captação, bombeamento, tratamento e distribuição da água, afetando diversos municípios baianos. A qualidade da energia fornecida pela Coelba também é questionada, uma vez que as oscilações causam danos aos equipamentos elétricos, demandando reparos frequentes.

Um exemplo recente é o ocorrido na barragem de Aracatu, no sudoeste baiano, onde a falta de energia resultou na paralisação das bombas, interrompendo o fornecimento de água para diversas localidades. A população de Aracatu, Vila Mariana, Piabanha, e outros povoados ficaram prejudicadas, evidenciando como a falta de energia afeta diretamente a oferta de água potável.

A situação se torna ainda mais crítica diante do contexto de escassez de água enfrentado pela região, especialmente no período de fim de ano, quando a demanda por esse recurso é ainda mais intensa. O impacto se estende não apenas aos lares, mas atinge setores essenciais, como hospitais, escolas e estabelecimentos comerciais que dependem da água para operar.

Em resumo, a Coelba, ao não garantir um fornecimento elétrico estável, compromete não apenas a iluminação das residências, mas também a oferta de água, um recurso fundamental para a vida. Urge uma reflexão sobre a eficiência e a responsabilidade dessa concessionária, visando não apenas o conforto da população, mas a preservação da qualidade de vida e do desenvolvimento econômico da Bahia.

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