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A falta de respeito e compreensão dos motoristas com o pedestre

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No Brasil, a falta de respeito e compreensão com os transeuntes e ciclistas da parte de motoristas, seja de carro ou moto, é crescente. Colocando a própria vida e a do próximo em risco, sem pensar nas consequências tomadas pela pressa.

Quem nunca quase foi atropelado por um motorista “apressadinho”? A pé ou de bicicleta quando o assunto se tratar do trânsito da cidade sempre teremos a incerteza. Incerteza se voltaremos vivos, incerteza da segurança e incerteza se o outro está psicologicamente preparado para estar dirigindo ou pilotando.

Entre 2018 e 2020, o Brasil registrou, em média, cerca de quatro mortes de ciclistas por dia. O dado é de uma pesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego. A quantidade de atropelamentos de ciclistas cresceu 45%, passando de 1.064 óbitos em 2012 para 1.545 em 2018, conforme a Abramet.

Especificamente no município de Valença, Baixo Sul baiano, onde não se gasta nem uma hora de relógio para atravessar de um lado a outro da cidade, parece na verdade ser uma grande Metrópole – onde tudo é mais distante. Já que, no horário das 12h e 18h os motoristas ficam ligeiros desrespeitando tudo e todos como se na pista só existissem seus veículos.

O Projeto de Lei PL 2527/22 criou o Estatuto do Pedestre com o objetivo de melhorar as condições de mobilidade a pé da população, com conforto, segurança. Porém, a realidade é totalmente diferente. Esse direito é violado a todo instante, visto que, para conseguir cruzar uma rua do Centro, por exemplo, é jogar na loteria e esperar a sorte de um condutor educado e paciente.

Além disso, para “facilitar” a locomoção do pedestre no Centro, grande parte das faixas de pedestres foram apagadas após a pavimentação asfáltica realizada no meado de fevereiro e até o momento não foi refeita.

Quantas vezes você, ciclista ou pedestre, já passou por certos perigos com a falta de noção de muitos em conduzir seus veículos sem utilizar a seta da forma correta ou até mesmo quebradas?

“Estava de bicicleta passeando quando vi um moto táxi vindo no cruzamento como ele não deu seta nem para direita nem esquerda, prosseguir. Ele freou encima, desviei e retruquei: ‘usa a seta rapaz’. Só ouvi os xingamentos pesado feitos a minha pessoa como se a errada estivesse sido eu”, afirma.

Os motociclistas pensam que possuem o poder de passar por espaços minúsculos formados por carros ou ciclistas. Colocando a vida do próximo em risco sem um pingo de empatia.

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